terça-feira, 18 de setembro de 2012


É, eu não era a menina certa, falava palavrões, fumava uns cigarros de vez em quando, ficava bêbada e dizia bobagens em algumas das festas, tinha amigos insanos, desejos absurdos e um coração frágil demais.
Mayara Ribeiro

É irônica as formas que a vida vai tomando aos poucos. De repente nós terminamos o ensino médio, atingimos maioridade, escolhemos um curso na faculdade, conseguimos um emprego, e deixamos tudo fluir da forma que rotina permitiu. Sendo que o que realmente queríamos era dar uma volta na Europa, escrever sobre o amor, fazer um curta sobre sabe-se lá o que. Sendo que os sonhos que tínhamos e a vida que temos levado foram separados pelo muro de Berlim. 
Mayara Ribeiro


E AS VEZES, NOSSO LADO ESTRANHO ENCANTA ALGUÉM.


Ah, Beleza. Me questiono em tempo integral, o que realmente é ser belo? Quem sabe o sorriso sincero no meio de uma conversa junto aos olhos brilhando? Ou será que é a vontade de ser íntegro sem jamais ter a intenção de machucar alguém? Pode ser também a solidariedade? Ser bonito, talvez seja a simpatia diária? Ou será que é mesmo os quilos a mais, a cor dos cabelos, as características físicas? O exterior. Que vocês, sem pensar insistem todos os dias em julgar.
Mayara Ribeiro

É MUITA LIÇÃO PRA POUCA MORAL.


Tenho medo de não ter nada que realmente agrade as pessoas. Tenho bom humor, mas não sou engraçada, tenho aquele negócio de perdoar as pessoas mas não sou nada generosa, sou inteligente mas não estudiosa, tenho muitas dúvidas, medos, e preocupações, detesto ser odiada e me importo - sim - com aquilo que as pessoas falam.
Mayara Ribeiro

É engraçado entrar no elevador as 7 da manhã e ver que as pessoas abaixam a cabeça com medo de ser atingidas por um singelo ‘bom dia’, observar o quão grossas elas são quando o assunto é trânsito, e sem deixar de lado a falta de compreensão diária, de sorrisos por nada, de simpatia com o próximo. O mundo está sofrendo de intolerância! Vivemos em um lugar onde gentileza que deveria ser comum virou uma qualidade revolucionária.
Mayara Ribeiro